Pelo menos sete pessoas foram mortas e dez ficaram feridas em atentado terrorista em uma sinagoga de Jerusalém nesta sexta-feira (27), na vizinhança de Neve Yaakov. O terrorista  começou a atirar quando pessoas estavam saindo da sinagoga, de acordo com  uma rádio israelense, e então foi morto pelas forças de segurança enquanto tentava fugir da cena do crime. Celebrações, incluindo fogos de artifício e tiros para o alto, foram presenciados em Jenin e outras cidades árabes em Israel em reação ao incidente.

Esse é um dos piores atentados dos últimos 20 anos da história Israel, de acordo com o cientista político e presidente executivo da StandWithUs Brasil, André Lajst, que considera que “enquanto a Autoridade Palestina não exercer soberania nas cidades palestinas e nos locais onde terroristas se escondem na Cisjordânia, Israel se verá obrigado a não só manter a segurança local, mas também a prender ou eliminar os terroristas que lá estão, ameaçando as vidas de palestinos e israelenses. Esse atentado é mais uma prova da falta de habilidade da Autoridade Palestina em proteger seus cidadãos e prevenir que terroristas realizem ataques, o que afasta ambos os lados da paz e só fortalece os grupos terroristas da região”.

Entre os feridos se encontram uma senhora de 70 anos em estado crítico, um homem de 20 anos em estado grave, um adolescente de 14 anos, um homem de 30 anos e uma mulher de 60 anos em estado moderado. Equipes do Magen David Adom, serviço nacional de emergência médica de Israel, continuam prestando atendimento no local, enquanto a polícia faz uma busca por outros terroristas que possam estar na região.

Sobre o ataque, o líder da oposição do governo israelense, Yair Lapid, declarou: “Meu coração se parte nestes tempos difíceis. Envio minhas condolências às famílias que perderam seus entes queridos e uma rápida recuperação aos feridos. Não se deve permitir que o terrorismo apareça em qualquer lugar. Essas ameaças devem ser tratadas com severidade”.