O Serviço de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde concluiu na última sexta-feira, 13, a apuração do Índice de Infestação Predial (IIP) considerando os dados do primeiro Levantamento de Índice Rápido para Infestação por Aedes aegypti (Liraa) deste ano. Das 61 localidades em que a cidade é dividida para o monitoramento, em 38 não foram encontradas larvas do mosquito transmissor da dengue; em 17 locais o índice ficou enter 1,5% e 4,5%; e nas seis localidades restantes os números foram mais preocupantes – acima de 5,3%.

Com isso, o índice geral do município ficou em 1,6% – um pouco acima do limite de tolerância estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de até 1%. “Com valores entre 1% e 3,9% estamos na faixa considerada de médio risco para infestação pelo mosquito da dengue. Isso serve de alerta para a população cuidar melhor dos seus imóveis, bem como para direcionar as estratégias de enfrentamento do município”, avaliou o secretário municipal da Saúde, Herison Cleik da Silva Lima.

O Liraa foi realizado ente os dias 9 a 13 de janeiro e o índice aumentou em relação ao levantamento anterior, em novembro/2022, quando a média ficou em 0,8%. A situação mais crítica encontrada pelos agentes de combate a endemias nas visitas domiciliares é a do Parque Danielle (com uma infestação de 16,7%) e também as imediações da Igreja São Paulo (10%). Os percentuais foram elevados também no Parque Cidade Jardim (6,8%), na região da Escola Municipal Malba Tahan (6,5%) e no Conjunto Residencial Ouro Branco (6,1%).

Na avaliação por Unidade Básica de Saúde (UBS), que concentram vários bairros, os maiores índices de infestação foram encontrados no Jardim Panorama (3,8%), Ouro Branco (3,4%), Centro de Saúde Escola – CSE (3%) e 26 de Junho (2,9%). Em 10 unidades de saúde a infestação ficou entre 0,4% e 2,1% e nas regiões de quatro UBS não foram encontradas larvas durante as visitas dos agentes – Sonho Meu, Posto Central, Jardim União e Jabuticabeiras.

Em 2022 as equipes da Vigilância Ambiental realizaram seis levantamentos para apurar a infestação do Aedes aegypti. Em janeiro 0,7% dos imóveis visitados apresentaram larvas. O número aumentou para 2,8% em março e recuou para 2,3% em maio. Com o enfrentamento intensificado pelos agentes, a infestação predial baixou para 0,7% em junho e para 0,3% em agosto. Houve uma pequena elevação em novembro, fechou o ano com média de 0,8%.

“Com os números do primeiro Liraa do ano já estamos programando novas ações de combate para os bairros com maior incidência do mosquito, porém contamos com a colaboração e o empenho da população. Enfrentar a dengue é uma obrigação de todos”, completou a diretora de Vigilância em Saúde, Sandra Pinheiro.